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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O ciúme é sem dúvida um dos problemas mais frequentes nas relações.




Ciúme, quem nunca o experimentou ao longo da vida? O ciúme é conhecido muito bem por todos. Isso significa que ele é uma emoção bem comum. Nos relacionamentos isso causa até um sabor melhor. Alguns afirmam inclusive que ele mantem a chama da paixão acesa. O medo de perder a pessoa amada, esse é o ciúme mais comum, ele é uma espécie de antena que nos alerta quanto à de presença ou ausência do amor na relação.  Desse ponto de vista o ciúme é bom, sim.
Mas, o ciúme ao passar de uma determinada fronteira se torna nocivo e patológico, causando profundos danos ao relacionamento.
Este sentimento geralmente envolve três pessoas: o ciumento, o objeto do ciúme e o agente que o provocou. Neste triangulo amoroso, as sensações de perda e de ameaça levam à eclosão desta emoção que pode se tornar altamente explosiva. Pode-se dizer que ele está presente nos instintos humanos, mas em excesso demostra que a pessoa não esta conseguindo controlar bem seus impulsos. Ele também envolve outra questão a da confiança que nos remete a outro ponto importante no relacionamento, o da segurança.
O individuo se sente inseguro e completamente inferior ao outro quando não consegue desenvolver sua auto-estima. Ele mesmo se compara as outras pessoas e inconscientemente sente-se sempre inferior na comparação. Achando que todos são melhores que ele, é natural que comece a ver fantasmas onde eles não existem, e acabe transformando seu medo de perder a pessoa amada em uma terrível obsessão.
Desse jeito, acaba afastando o outro, o que o deixa ainda mais ciumento e obsessivo, criando uma espécie de circulo vicioso nesse relacionamento fracassado. Desesperado, ele passa a controlar e limitar a vida da outra pessoa, restringindo sua liberdade, bombardeando-a com acusações muitas vezes sem motivos, sufocando a tal ponto o seu amado que a relação amorosa acaba desmoronando de vez. O ciúme patológico causa no seu portador uma intensa carga de ressentimento, magoa e ate um desejo doentio de vingança, o que infelizmente, pode provocar os famosos crimes passionais.
Este sentimento é deveras democrático, pois qualquer pessoa, independente de raça, sexo ou classe social está sujeito a ele. O ciúme só desaparecerá quando o homem aprender a amar de verdade, aprender que ninguém é de ninguém, pois o ser é livre. Assim os laços do amor estarão do nosso lado. Então, aprenda a curar as dores da alma, entre elas o medo, a falta de confiança em si mesmo e no outro, a insegurança, entre outras. E o principal, aprenda a amar e só assim é que o monstro devorador das relações afetivas será vencido.

Letícia de Cássia

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